sábado, 9 de julho de 2016

Escolas americanas e doutrinação

Por Assis Ribeiro

O modelo meritocrático e elitista engabela os nobres jovens que partem para a matriz, ops!, para o berço do conhecimento, ops!,acreditando que por lá avançarão em seus conhecimentos.

Como já estão treinados desde o berço para seguir em linha reta que é o trajeto mais rápido e prático para se alcançar os objetivos traçados pelo modelo, vestem a indumentária e se acomodam no papel de títeres.

Esse modelo, que não admite dissidência de pensamento, coopta facilmente os nossos "brilhantes" jovens e os torna, eficazmente mascarados pelo brilho, sabujos dos interesses dos refletores da madrasta hollywoodiana.

O que se pretende ensinar nessas extensões de aprendizado não são apenas técnicas científicas que poderiam vir em compêndios.

A função principal é a doutrinação.

Tal como feito na economia pela escola de Chicago, nas Forças Armadas pela Escola das Américas, os atuais "instruídos" estão na área de Direito. Trata-se do novo modelo de propaganda e dominância.
Portanto, é doutrinação, é ideológico, e por isso mesmo pode-se denominar parte da geopolítica soft de domínio de mente e submissão de ideias.

Estes cursos atuais não são atualizações meramente acadêmicas, orientados por universidades. São particionados pelo governo dos EUA e por corporações privadas com altos interesses nas riquezas dos países de origem dos aprendizes.

O objetivo é claro, mesmo que em segundo plano, que é a de exercer o comando direto com orientação "full time", ou indireto através da cooptação doutrinária e ideológica determinante de um modelo.

Não é à toa que as ações da Força Tarefa burlou a normatização pátria utilizada nas demandas judiciais. Também, misteriosamente, não encontrou um agente estrangeiro nas extensas investigações, enquanto todas as grandes empresas brasileiras caíram na malha. Não foi em vão a descoberta que o governo americano fazia escutas telefônicas ilegais ao governo brasileiro, à Dilma, e na Petrobrás.

Para que sejam alcançados objetivos de dominância, controle e exploração, derrubam-se Presidentes, se assim for necessário. É o que eu chamo de justiciamento da política em países rebeldes ao modelo traçado.

Por isso podem também ser entendidos como ações de conspiração no sentido de "Maquinação; ação de construir um plano que prejudica alguém, geralmente um governante ou uma pessoa poderosa: conspiração contra a presidente.

Conluio; ação de quem busca prejudicar alguém, com a ajuda de uma outra pessoa.", como definido pelo Dicionário Online de Português.

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http://jornalggn.com.br/comment/954520#comment-954520

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