Por Assis Ribeiro
O modelo meritocrático e elitista engabela os nobres
jovens que partem para a matriz, ops!, para o berço do conhecimento,
ops!,acreditando que por lá avançarão em seus conhecimentos.
Como já estão treinados desde o berço para seguir em linha reta que é
o trajeto mais rápido e prático para se alcançar os objetivos traçados
pelo modelo, vestem a indumentária e se acomodam no papel de títeres.
Esse modelo, que não admite dissidência de pensamento, coopta
facilmente os nossos "brilhantes" jovens e os torna, eficazmente
mascarados pelo brilho, sabujos dos interesses dos refletores da
madrasta hollywoodiana.
O que se pretende ensinar nessas extensões de aprendizado não são apenas técnicas científicas que poderiam vir em compêndios.
A função principal é a doutrinação.
Tal como feito na economia pela escola de Chicago, nas Forças Armadas
pela Escola das Américas, os atuais "instruídos" estão na área de
Direito. Trata-se do novo modelo de propaganda e dominância.
Portanto, é doutrinação, é ideológico, e por isso mesmo pode-se
denominar parte da geopolítica soft de domínio de mente e submissão de
ideias.
Estes cursos atuais não são atualizações meramente acadêmicas,
orientados por universidades. São particionados pelo governo dos EUA e
por corporações privadas com altos interesses nas riquezas dos países de
origem dos aprendizes.
O objetivo é claro, mesmo que em segundo plano, que é a de exercer o
comando direto com orientação "full time", ou indireto através da
cooptação doutrinária e ideológica determinante de um modelo.
Não é à toa que as ações da Força Tarefa burlou a normatização pátria
utilizada nas demandas judiciais. Também, misteriosamente, não
encontrou um agente estrangeiro nas extensas investigações, enquanto
todas as grandes empresas brasileiras caíram na malha. Não foi em vão a
descoberta que o governo americano fazia escutas telefônicas ilegais ao
governo brasileiro, à Dilma, e na Petrobrás.
Para que sejam alcançados objetivos de dominância, controle e
exploração, derrubam-se Presidentes, se assim for necessário. É o que eu
chamo de justiciamento da política em países rebeldes ao modelo
traçado.
Por isso podem também ser entendidos como ações de conspiração no
sentido de "Maquinação; ação de construir um plano que prejudica alguém,
geralmente um governante ou uma pessoa poderosa: conspiração contra a
presidente.
Conluio; ação de quem busca prejudicar alguém, com a ajuda de uma outra
pessoa.", como definido pelo Dicionário Online de Português.
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