segunda-feira, 25 de julho de 2016

"Efeito Borboleta", o bater de asas do Ministro "pavônico"

Em menos de 72 horas o primeiro "efeito borboleta" do descuidado ato do Ministro da Justiça se materializou em momentos de terror e pânico sofridos por participantes do Exame de Ordem da OAB, em Salvador.

O jornal Correio da Bahia assim se reportou:

Pessoas relatam pânico e confusão após anúncio de bomba na UniJorge

Cerca de três mil pessoas estavam no prédio da UniJorge, na Avenida Paralela, realizando a primeira fase do Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) quando surgiu a informação da ameaça de bomba no prédio. O caso aconteceu no início da tarde deste domingo (24) e o prédio da universidade precisou ser evacuado, por volta de 13h30.
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Após o pânico e confusão, e o cancelamento do Exame da OAB, a constatação do desmedido, pelo Jornal Tribuna Feirense:

Homem - bomba da Unijorge não tinha bomba

De acordo com o comandante  do BOPE,  tenente coronel Paulo Coutinho, não  foram encontrados artefatos explosivos  ou armas de fogo com Frank. Após  passar por atendimento  médico,  ele será  encaminhado ao Departamento de Repressão  e Combate  ao Crime Organizado (Draco), onde será  ouvido.
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É dessa forma que reage uma sociedade que diariamente vive bombardeada por notícias catastróficas em "programações" que visam criar um condicionamento de medo e pânico ao ponto de entregar a sua liberdade em troca do aparato repressor que pelo Efeito Borboleta lhe devolve uma sociedade mais violenta à cada ação praticada.







Efeito Borboleta

Qualquer um que tenha um mínimo de conhecimento de "inteligência" sabe que o sigilo em operações de grande repercussão e comoção nacional é essencial para evitar pânico entre a população e resguardar a paz social.

Essa é uma noção básica que se aprende nos bancos acadêmicos sobre o instituto  "interesse público", que passou bem distante de quem se importou pelo interesse privado ao se vestir de pavão.

Nassif, sobre a ação do ministro, assim pontuou:

"O carnaval em torno dos supostos terroristas que criavam galinhas seguiu essa linha. Mas, aí, com uma irresponsabilidade monumental. O estardalhaço em cima de um factoide não só ajudou a carregar mais nuvens sobre os céus das Olimpíadas, como a chamar a atenção dos malucos sobre a possibilidade de atentados terroristas no evento.

No auge dos sequestros em São Paulo, havia um pacto tácito com a imprensa para não fazer estardalhaço, pois inevitavelmente produziria um efeito-demonstração. Com atentados, o efeito é maior ainda, porque hoje em dia, na cabeça dos desajustados, as redes sociais provocam uma confusão entre o virtual e o real.'

O Efeito Borboleta, parece ser conceituado por Nassif como "efeito-demonstração"

- Quando o conceito de “Efeito Borboleta” foi concebido pela primeira vez, pelo matemático americano Edward Lorenz em 1963, essa história de borboletas causarem tufões era apenas uma alegoria demonstrativa. Pretendia apenas ilustrar (baseada em um esquema gráfico chamado de “atrator estranho”, associado a uma equação) como pequenos eventos podem originar grandes consequências.- Trecho extraído do blog hypescience.com

Sobre o "pavônico" Ministro Alexandre de Moraes, em adequação à sua puerilidade, irá tomar um puxão de orelhas:

Da revista Época:
Não foram só assessores de Temer que ficaram contrariados com o comportamento “pavônico” do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, na Operação Hashtag. O próprio Temer não gostou de como Moraes chamou para si a responsabilidade da operação, que contou com a participação de outros órgãos. Temer deverá ter conversa séria com ele e dirá que o momento exige mais sobriedade e cautela. Moraes tem pensado demais em ser candidato ao governo de São Paulo em 2018.

Pavônico e catatônico:

O indivíduo catatônico é indiferente ao mundo exterior. Vive nos seus pensamentos, como se criasse um mundo só pra ele. Comum em crianças com grandes traumas, estas ignoram a realidade e passam a viver exclusivamente a sua imaginação. 

Esses foram os "terroristas brasileiros do EI" e a história, ou estória(?), do catatônico senhor pavão e o seu bater desconcertado de asas.

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