Creio que não é preciso. Em todo o caso, fica aqui a declaração. O que
eu fui sempre, o que eu sou, e o que serei, é um artista, um homem e um
revolucionário. Na medida em que sou artista, quero um mundo onde a
beleza seja o vértice da pirâmide. Na medida em que sou homem, quero que
nesse mundo os indivíduos sejam livres e conscientes. E na medida em
que sou revolucionário, quero que a revolução traga à tona as grandes
massas, e que nunca acabe de percorrer o seu caminho perpétuo, sem
estratificações e sem dogmas.
Miguel Torga, in "Diário (1948)"
Poderia ter sido eu a escrever esse texto, tamanha a identificação! Não deixe de escrever neste blog se pensa que poucos o leem - a mudança em unicidade pode causar uma onda!
ResponderExcluirPoderia ter sido eu a escrever esse texto, tamanha a identificação! Não deixe de escrever neste blog se pensa que poucos o leem - a mudança em unicidade pode causar uma onda!
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