"Quem pensa o novo são os homens do povo e seus filósofos, que são os músicos, cantores, poetas, os grandes artistas e alguns intelectuais.
Estamos convencidos de que a mudança histórica em perspectiva provirá de um movimento de baixo para cima, tendo como atores principais os países subdesenvolvidos e não os países ricos; os deserdados e os pobres e não os opulentos e outras classes obesas; que o indivíduo liberado partícipe das novas massas e não o homem acorrentado; o pensamento livre e não o discurso único."
"Os pobres não se entregam e descobrem a cada dia formas inéditas de trabalho e de luta; a semente do entendimento já está plantada e o passo seguinte é o seu florescimento em atitudes de inconformidade e, talvez, rebeldia."
Globalização
"A globalização, parafraseando o compositor Lenine, é a face suprema do imperialismo. A humanidade esperou milênios para se globalizar, o que não aconteceu antes porque não havia as condições materiais necessárias. Com o aumento da produção e o desenvolvimento de técnicas avançadas, um pequeno grupo de empresas as sequestrou. As corporações usam estes recursos extraordinários em seu próprio benefício e em prejuízo da humanidade."
"Diante do que é o mundo atual, as condições materiais já estão dadas para que se imponha a desejada grande mutação, mas seu destino vai depender de como disponibilidades e possibilidades serão aproveitadas pela política. A globalização atual não é irreversível (...).
Há um turbilhão, uma efervescência, de baixo, que a gente não está podendo captar completamente ainda, mas que há e que vai, um dia ou outro, confluir com a produção de ideias para forçar um outro caminho."
Textos extraídos da Internet e do Portal Milton Santos
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